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O que são ISTs?

Infecções sexualmente transmissíveis em foco

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

O meio de transmissão mais frequente tem sido o contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo, masculino ou feminino, com uma pessoa que esteja infectada. Contudo, é preciso lembrar que a transmissão de uma IST pode ocorrer de mãe para o(a) filho(a) durante a gestação, o parto ou a amamentação. E por fim, mesmo com baixa frequência as ISTs também podem ser transmitidas por meio não sexual, através de contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O acolhimento, a testagem, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. O acompanhamento multidisciplinar das pessoas com ISTs melhora a qualidade de vida assim como pode interromper a transmissão dessas infecções.


Observação: A terminologia Doença Sexualmente Transmissível (DST) foi trocada pela expressão Infecção Sexualmente Transmissível (IST), a atualização foi necessária para destacar a possibilidade de alguém ter e transmitir uma infecção, mesmo sem apresentar sintomas.

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Infecções Sexualmente Transmissíveis. [s.d.]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist

ISTs: Nossa missão

HIV

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Biologia

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

Assim pega:

  • Sexo vaginal sem camisinha;

  • Sexo anal sem camisinha;

  • Sexo oral sem camisinha;

  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;

  • Transfusão de sangue contaminado;

  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;

  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:​​

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;

  • Masturbação a dois;

  • Beijo no rosto ou na boca;

  • Suor e lágrima;

  • Picada de inseto;

  • Aperto de mão ou abraço;

  • Sabonete/toalha/lençóis;

  • Talheres/copos;

  • Assento de ônibus;

  • Piscina;

  • Banheiro;

  • Doação de sangue;

  • Pelo a

  • Assim pega


Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. [s.d]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv 

Hepatites Virais

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.

As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.

Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

Além disso, ainda que a hepatite B não tenha cura, a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde.

Já a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção. Contudo, há medicamentos que permitem sua CURA.
Fonte: BRASIL. Ministério da saúde. O que são hepatites virais?. [s.d.]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites-virais 

Sífilis

É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.

Formas de transmissão

A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto.

Sinais e sintomas

Sífilis primária

  • Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

  • Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

  • Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.

Sífilis secundária

  • Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

  • Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.

Sífilis latente – fase assintomática

  • Não aparecem sinais ou sintomas.

  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).

  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária

  • Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção.

  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Diagnóstico

O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento de Condições Crônicas Infecciosas/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS), como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica.

Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico.

Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.

Devido à grande quantidade de casos surgindo no país, a recomendação de tratamento imediato antes do resultado do segundo exame se estendeu para outros casos: vítimas de violência sexual; pessoas com sintomas de sífilis primária ou secundária; pessoas sem diagnóstico prévio de sífilis e pessoas com grande chance de não retornar ao serviço de saúde para verificar o resultado do segundo teste.

Tratamento

Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado da gestante:

  • Administração de penicilina benzatina

  • Início do tratamento até 30 dias antes do parto

  • Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis

  • Respeito ao intervalo recomendado das doses

Prevenção

O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.


Sífilis congênita

É uma doença transmitida para criança durante a gestação (transmissão vertical).= Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão.

Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:

  • Primeiro trimestre de gestação

  • Terceiro trimestre de gestação

  • Momento do parto ou em casos de aborto

Sinais e sintomas

Pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança.  São complicações da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.

Diagnóstico

Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais.

Tratamento

Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível,   com a penicilina benzatina.  Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:

  • Administração de penicilina benzatina

  • Início do tratamento até 30 dias antes do parto

  • Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis

  • Respeito ao intervalo recomendado das doses

Prevenção

O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.

Cuidados com a criança exposta à sífilis

O principal cuidado à criança é a realização de um pré-natal de qualidade e o estabelecimento do tratamento adequado da gestante.

Todas as crianças expostas à sífilis de mães que não foram tratadas, ou receberam tratamento não adequado, são submetidas a diversas intervenções que incluem: coleta de amostras de sangue, avaliação neurológica (incluindo punção lombar), raio-X de osso longos, avaliação oftalmológica e audiológica. Muitas vezes há necessidade de internação hospitalar prolongada. 

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Sífilis. [s.d.]. Disponível em:  http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis 

Gonorreia e infecção por clamídia

São IST causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, respectivamente). Na maioria das vezes estão associadas, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos. Os sintomas causados por essas bactérias também podem ser provocados por outras bactérias menos frequentes, como Ureaplasmas e Mycoplasmas.

Os sintomas mais frequentes causados por essas infecções são, na mulher, corrimento vaginal com dor no baixo ventre na mulher, e nos homens, corrimento no pênis e dor ao urinar. No entanto, é muito comum que as infecções causadas por essas bactérias sejam assintomáticas na maioria dos casos. A falta de sintomas leva as mulheres a não procurarem tratamento para essas infecções, as quais podem se agravar quando não tratadas, causando Doença Inflamatória Pélvica (DIP), infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.

Formas de contágio

A transmissão é sexual e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.

Sinais e sintomas

  • Dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. 

  • A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. 

  • Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos.

Diagnóstico e tratamento

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.

As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.

Fonte: BRASIL. Ministério da saúde. Gonorreia e infecção por clamídia. [s.d]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/gonorreia-e-infeccao-por-clamidia

ISTs: Serviços

(87)3866-8561

Rua Joaquim Nabuco, 209, Centro, Petrolina, Pernambuco, Brasil

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